quinta-feira, 8 de abril de 2010

Era uma vez, Ohana.


Irmandade! Essa era a palavra chave para designar o que havia entre "Os Treze Irmãos". Um conjunto perfeito que, sem dúvidas, causava inveja a qualquer ser. Encontravam-se em constante bem-estar, até conhecerem a Adolescência. Inexplicavelmente, tudo mudou. A instabilidade passou a reinar e as maravilhas que existiam dissolveram-se instantaneamente.

Tudo começou quando o mais velho dos irmãos passou a desrespeitar e travar discussões com todos os outros. Sem motivo aparente, os conflitos iniciavam e pareciam não ter mais fim. Ciúmes, inveja e humilhações geraram uma bola de neve que resultou na separação de todos. Os anos passaram e distantes eles continuaram. Sem qualquer notícia ou comunicação, prosseguiram sua vida.

Em um dia qualquer o irmão mais velho, após perambular pelas ruas, encontrou um pequeno bilhete a porta de sua casa. No papel branquinho, havia um endereço que não lhe era estranho, mas não sabia o porquê. Imediatamente, foi ao tal endereço. Tratava-se de uma pequena casa, possivelmente abandonada. Ele pensou tratar-se de um engano e resolveu ir embora. No entanto, algo falou mais alto e ele voltou.

Muito nervoso, bateu a porta e a mesma abriu-se. Seu coração acelerou, todavia não desistiu. Entrou e nada conseguia ver devido a escuridão. Deu alguns passos enquanto suas mãos tateavam as paredes em busca de alguma iluminação. Ouviu um certo barulho e decidiu sair daquele local instantaneamente, contudo, seu corpo não o obedecia e o impulsionava a continuar. Continuou andando e subitamente todas as luzes ascenderam-se.

Ele ficou pasmo, sentiu imensos calafrios e não conseguia mover-se. Não acreditava no que via. Tratava-se de uma festa, a sua festa, com todos os seus irmãos presentes. Por alguma razão, ele tentou fugir, mas de nada adiantou. Fecharam a porta, em seguida, ouviram-se alguns gritos e nada mais.



PS: Ohana quer dizer família.

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